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- Data de Criação 1 de outubro de 2016
- Ultima Atualização 1 de outubro de 2016
A Mulher
Ed Hans Huber, Stuttgart, 1963.
(Adaptação para estudos críticos)
apostila enviada por Anna Elizabeth S. Hartman com anotações de leitura com o prof. Sandor. Esta apostila fala sobre a “MULHER”, considerando-a o gênio da vida, o mistério, o amor. E o homem, o gênio da mente.
Discute a tendência atual de olhar o ser humano pela norma que reduz a um único aspecto e não a um olhar multidimensional atingindo assim a sua essência.
Diz que o ser humano será compreendido na sua índole pela abertura em relação aos outros seres humanos em 1º lugar, em 2º em relação à natureza (bios) e em 3º em relação à categoria do mundo superior (subspecie aeternitatis). A força coligadora dessas comunicações é o amor. Santo Agostinho: ”Nada pode ser perfeitamente conhecido se não é perfeitamente amado”.
Diz que precisamos ser olhados em cada etapa da vida como se fosse única e própria, não pensando como uma transição para chegar à outra.
Fala da infância e juventude, que é um estar contido para através da genitalidade assumir a direção da individuação, culminando com o encontro com o outro. Focaliza o mundo feminino nesta passagem. Diz que seria de grande ajuda o ocidental não ter perdido o culto ao deus terreno, para poder fazer estas passagens.
Fala que o orgasmo é um acontecimento que transcende todas as ordens, (sujeito-objeto é cancelado), portanto um segredo que não deve ser visto pelo ponto de vista funcional. Considera que as mulheres estão mais próximas da natureza e mais abertas ao mistério da origem que os homens. Por isso mais dificuldades femininas nos casamentos.
Então só podemos, como psicólogos, atender de modo adequado nosso cliente, se antes de tudo aceitamos sua condição atual e nos empenhamos em conhecer a configuração de sua índole para em seguida emergir a questão quanto ao modo como esta pessoa assim esboçada e não outra estaria regulando seu relacionamento com o meio. Então, usa exemplos de mulheres com queixas e índoles diferentes. Termina poeticamente falando da orquestra da vida.